Por Fernando Brant
A internet é uma revolução nas comunicações do mundo e seus avanços não param de deslumbrar as pessoas. Não se sabe onde vai dar esse fluxo que muitos pensam que será contínuo. Mas o essencial já está aí e o que vai se desenvolver nos próximos anos serão acréscimos e facilidades que não devem alterar a ideia que temos hoje do mundo digital. Muito do que é realidade nesses dias já estava previsto pelo estudiosos do fenômeno e isso eu comprovei participando de seminários internacionais de direitos autorais nos últimos 15 anos.
Já se previa o volume de modificações que iriam ocorrer no dia a dia do ser humano no século 21. A ideia de que haveria um aparelho em casa ligado a todas as conexões (um televisor?), e que está em nosso horizonte próximo, já era comentada lá atrás. A não permanência por muito tempo do download, que seria substituído com vantagem pelo streaming, ou rádio em linha; ninguém iria conservar em seu computador a música ou filme de sua predileção, mas buscaria em uma nuvem/provedor o que quisesse desfrutar sempre que desejasse.
Outro conceito estabelecido: o que vale (moral, legal e eticamente) na vida real também prevalece no ambiente digital. Passada a fase de transição, a que vivemos, tudo se ajustará.
O homem pode passar sua existência sem a novidade, desde que ela não exista. A vida sem luz elétrica, aos olhos atuais, é impensável. Mas esse invento não é tão antigo assim. Telefone celular, muito mais recente, é algo que muitos imaginam que sempre existiu. E quem não quer um televisor grande de alta definição (os primeiros eu vi há menos de 20 anos no Japão)? O brasileiro, então, adora modernidade. A internet está espalhada pelos quatro cantos do país e só falta a realização do projeto de espalhar banda larga pelas cidades e interiores.
Isso me leva à mensagem que recebi do meu primo Ramón e que divido com vocês. Ele conta que vai ser avô duas vezes e que seu pai, Antônio Augusto, futuro bisavô, também entrou na onda de aceleração do tempo. “Por falar nele, em recente encontro em sua casa, lá em Inimutaba, acordei cedinho com o chamar do mesmo: ‘banda larga, banda larga, banda larga’. Mais ao fundo escutei um béeeeh, béeeeh, béeeeh. Achei aquilo muito estranho, minha curiosidade me tirou da cama e fui ao meu pai e indaguei o que era aquilo. Tranquilamente, ele me disse que atualmente tinha de saber mais das tecnologias e achava difícil decorar tudo que aparecia e resolveu, para não mais se esquecer, dar nomes tecnológicos aos seus bichinhos. Assim, sua cabra se chama Banda Larga, seu canarinho Pen Drive, seu galo é o Roteador, seu cachorro filhote é Notebook. E agora ele procura algum animal para o mais recente, iPad ( deve ser a maritaca que está chocando em cima de sua casa).”
A internet é uma ferramenta da modernidade.
Já se previa o volume de modificações que iriam ocorrer no dia a dia do ser humano no século 21. A ideia de que haveria um aparelho em casa ligado a todas as conexões (um televisor?), e que está em nosso horizonte próximo, já era comentada lá atrás. A não permanência por muito tempo do download, que seria substituído com vantagem pelo streaming, ou rádio em linha; ninguém iria conservar em seu computador a música ou filme de sua predileção, mas buscaria em uma nuvem/provedor o que quisesse desfrutar sempre que desejasse.
Outro conceito estabelecido: o que vale (moral, legal e eticamente) na vida real também prevalece no ambiente digital. Passada a fase de transição, a que vivemos, tudo se ajustará.
O homem pode passar sua existência sem a novidade, desde que ela não exista. A vida sem luz elétrica, aos olhos atuais, é impensável. Mas esse invento não é tão antigo assim. Telefone celular, muito mais recente, é algo que muitos imaginam que sempre existiu. E quem não quer um televisor grande de alta definição (os primeiros eu vi há menos de 20 anos no Japão)? O brasileiro, então, adora modernidade. A internet está espalhada pelos quatro cantos do país e só falta a realização do projeto de espalhar banda larga pelas cidades e interiores.
Isso me leva à mensagem que recebi do meu primo Ramón e que divido com vocês. Ele conta que vai ser avô duas vezes e que seu pai, Antônio Augusto, futuro bisavô, também entrou na onda de aceleração do tempo. “Por falar nele, em recente encontro em sua casa, lá em Inimutaba, acordei cedinho com o chamar do mesmo: ‘banda larga, banda larga, banda larga’. Mais ao fundo escutei um béeeeh, béeeeh, béeeeh. Achei aquilo muito estranho, minha curiosidade me tirou da cama e fui ao meu pai e indaguei o que era aquilo. Tranquilamente, ele me disse que atualmente tinha de saber mais das tecnologias e achava difícil decorar tudo que aparecia e resolveu, para não mais se esquecer, dar nomes tecnológicos aos seus bichinhos. Assim, sua cabra se chama Banda Larga, seu canarinho Pen Drive, seu galo é o Roteador, seu cachorro filhote é Notebook. E agora ele procura algum animal para o mais recente, iPad ( deve ser a maritaca que está chocando em cima de sua casa).”
A internet é uma ferramenta da modernidade.
Fonte: Publicado no caderno EM Cultura do Jornal Estado de Minas, quarta-feira, dia 26/01/2011.
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