....JUNHO SE FOI LEVANDO ALEGRIAS E TRISTEZAS
Antes de entrar de cabeça na Festa do Capelinhense Ausente e no Galpão Cultural, não poderia deixar de registrar alguns momentos vividos no final do mês de junho.
O primeiro deles, foi a visita feita no dia 22 de junho por algumas turmas dos ciclos iniciais do ensino fundamental da E.E. Cel. Coelho, de Capelinha, à cidade Veredinha. O objetivo da visita das turmas das professoras Nádia Chácara, Geiza Sampaio e Inês Carvalho, coordenadas pela supervisora Thaísa Fernandes, era complementar os estudos sobre “A Cultura de Minas Gerais”, conteúdo da disciplina de História.
A criançada visitou a Santinha que fica logo na chegada da cidade e depois se dirigiram ao Centro Cultural para ouvir uma palestra sobre a cultura do Vale do Jequitinhonha quanto aos corais, feita por mim. Além de falar da cultura do Vale e explanar sobre a origem da palavra “Jequitinhonha, ainda houve tempo para contar um pouco da história do Coral Vozes das Veredas.
Em seguida, dona Maria das Graças, bordadeira da Associação de Artesãos de Veredinha-ARTVER, explanou sobre os processos pelos quais passa o algodão desde a fiação até o bordado.
Além disso, o Coral e Banda de Música local fizeram apresentações musicais para os alunos para logo depois ser oferecido um delicioso almoço.
Há de se destacar o carinho a receptividade tanto dos alunos da E.E. Antônio Fernandes de Oliveira quanto das demais instituições e até mesmo dos moradores de Veredinha.
Em breve, a E.E. Cel. Coelho receberá os alunos de Veredinha para uma visita em Capelinha.
Maurício Tizumba, Tadeu Oliveira e Pedro Morais |
Rubinho do Vale e mestre Antônio Bastião |
No dia 24 de junho, dia de São João Batista e dia do cortejo do Rei, o coral Vozes das Veredas estava lá a convite do festeiro José Pinheiro Torres Neto. Porém, um fato muito triste aconteceu justamente no momento em que o coral se preparava para receber o cortejo cantando. A mãe do festeiro, dona Maria Floraci Maciel Pinheiro, veio a falecer minutos antes, deixando todos muito consternados e muito tristes.
José Pinheiro Torres Neto e sua esposa Flávia Mota |
Aproveito uma vez mais para deixar o meu abraço e as minhas condolências a minha querida amiga Cibele Maciel e ao José Pinheiro, rogando a Deus que dê a todas família Maciel Pinheiro a força necessária para superar tão doloroso acontecimento.
Não podia deixar de registrar a generosidade do violeiro Osmar Lins que, gentil e amavelmente, abriu as portas de sua casa para que eu pudesse me hospedar.
E para finalizar, nos dias 29 e 30 de junho, participei da Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional Sutentável de Minas Gerais, realizada no Hotel Aranãs, em Capelinha, a convite do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Capelinha e Angelândia. Além de ter tido a oportunidade de conhecer e aprender um pouco mais sobre temas importantes para a vida, também foi um momento de reencontro. Nesse evento, tive o prazer de reencontrar com Mártin Kuhne, o alemão mais brasileiro que já conheci e que reside num paraíso chamado São Gonçalo do Rio das Pedras, após 21 anos de tê-lo conhecido.
Conversar com Mártin é um prazer incomensurável. Com ele aprendi muita coisa apenas numa pequena frase que me disse quando o vi, há 21 anos, molhando um enorme jardim com uma canequinha, indo e voltando. Eu questioná-lo porque não pegava uma vasilha maior, um balde ou um regador ele me respondeu: "Eu não tenho regras". Esta frase e sua atitude ecoou dentro de mim por todos esses anos. Mas isso é uma longa história.
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