Pinho edita revista e divulga literatura especializada sobre a viola Foto: Fernando Lemos/Divulgação |
Por Eduardo Tristão Girão
Acaba de sair do forno Nas águas do bem querer, segundo disco do violeiro Pinho, figura atuante na cena da viola brasileira. Mineiro de Três Corações radicado em Belo Horizonte, ele reuniu músicos no estúdio Villard, entre outubro e novembro do ano passado, para registrar 12 composições autorais, sendo três com os parceiros Wilson Dias, Rodrigo Delage e Claudio Lacerda. O artista ainda negocia data e local para fazer o show de lançamento do trabalho.
Com produção musical de Pinho e Renato Caetano, o disco sucede ao trabalho de estreia do artista, Sina de violeiro, lançado em 2008. “O novo álbum é praticamente extensão do anterior, com a diferença de que para as três parcerias mandei as letras e os parceiros fizeram as músicas. A propósito, elas ficaram com cara de música minha, apesar de ter feito questão de que os parceiros fizessem do jeito que queriam”, diz.
Quase todas as músicas fazem referência às águas de rio, explica: “A sequências das faixas é como se fosse um rio. Ora é mais rápido, ora é mais lento”. Apenas três fiaxas são instrumentais, Ao cair da tarde, Cumpadre Chico e Malandro sou eu. “Cumpadre... é um pagode com toque de folia de reis que fiz no intervalo do programa do Chico Lobo, enquanto Malandro... é um choro caipira, com notas rápidas”, explica.
Vários convidados ajudam a dar brilho extra ao disco, como Chico Lobo, João Araújo, Fernando Sodré, Levi Ramiro, Rodrigo Delage, Carlinhos Ferreira, Wilson Dias e Renato Caetano. Vale ressaltar a participação de Gabriela Duque, de 5 anos, filha de Pinho, que canta na abertura de Namoro. “Ela adora essa música e disse que queria cantar só na abertura. Falei para ela cantar mais, mas não teve jeito”, conta o pai.
Editor da revista Viola caipira (cuja circulação está suspensa por tempo indeterminado), que criou com Margaret de Abreu, Pinho toca o instrumento há oito anos. “Antes disso, tocava quase nada, só um violãozinho batido. Tive aulas com o Fernando Sodré e essa foi a minha sorte. Três meses depois, já solava Tião Carreiro”, conta. Ele também fez curso com Braz da Viola, no qual “respirava viola o dia inteiro, durante uma semana”.
Com produção musical de Pinho e Renato Caetano, o disco sucede ao trabalho de estreia do artista, Sina de violeiro, lançado em 2008. “O novo álbum é praticamente extensão do anterior, com a diferença de que para as três parcerias mandei as letras e os parceiros fizeram as músicas. A propósito, elas ficaram com cara de música minha, apesar de ter feito questão de que os parceiros fizessem do jeito que queriam”, diz.
Quase todas as músicas fazem referência às águas de rio, explica: “A sequências das faixas é como se fosse um rio. Ora é mais rápido, ora é mais lento”. Apenas três fiaxas são instrumentais, Ao cair da tarde, Cumpadre Chico e Malandro sou eu. “Cumpadre... é um pagode com toque de folia de reis que fiz no intervalo do programa do Chico Lobo, enquanto Malandro... é um choro caipira, com notas rápidas”, explica.
Vários convidados ajudam a dar brilho extra ao disco, como Chico Lobo, João Araújo, Fernando Sodré, Levi Ramiro, Rodrigo Delage, Carlinhos Ferreira, Wilson Dias e Renato Caetano. Vale ressaltar a participação de Gabriela Duque, de 5 anos, filha de Pinho, que canta na abertura de Namoro. “Ela adora essa música e disse que queria cantar só na abertura. Falei para ela cantar mais, mas não teve jeito”, conta o pai.
Editor da revista Viola caipira (cuja circulação está suspensa por tempo indeterminado), que criou com Margaret de Abreu, Pinho toca o instrumento há oito anos. “Antes disso, tocava quase nada, só um violãozinho batido. Tive aulas com o Fernando Sodré e essa foi a minha sorte. Três meses depois, já solava Tião Carreiro”, conta. Ele também fez curso com Braz da Viola, no qual “respirava viola o dia inteiro, durante uma semana”.
Instituto caipiraPinho já tem as músicas para seu terceiro CD, que será totalmente instrumental. No entanto, antes disso ele deverá dar continuidade à consolidação do Instituto Brasileiro da Viola Caipira, entidade que criou em 2008 com Margaret de Abreu para divulgar o trabalho de violeiros e estimular a produção de literatura sobre viola. A intenção é conseguir sede própria, onde haverá espaço para luteria, aulas, biblioteca e venda de CDs.
Fonte: Jornal Estado de Minas - Caderno EM Cultura - 14/09/2011.