Por Tadeu Oliveira
Após o show o Cobra Coral foi recebido pelo N'o Porão |
Na última quinta feira, dia 21 de junho, aconteceu em Capelinha o 4º Encontro da Mulher Cooperativista de Capelinha e região.
O evento homenageou quatro mulheres com o prêmio mulher cooperativista do ano: dona Amarílis Teixeira, dona Manoela Posser de Andrade, Maria José Lima Miranda e Cristina Helena Neto Buga Martins da Silva.
Em seguida aconteceu a palestra “Como empreender através do cooperativismo”, com o sr. Antonio Carlos Soares Pereira, do Sebrae.
Logo após a palestra, aconteceu o show com o quarteto cobra coral, formado por Flávio Henrique, Kadu Vianna, Mariana Nunes e Pedro Morais.
Foi um dos shows mais belos que eu já assisti e muita gente compartilha dessa opinião comigo.
Repertório lindo, performance vocal impecável e o carisma transbordando. É assim que defino o coral.
O 4º encontro foi uma realização do SICOOB Credijequitinhonha e contou com o apoio da Aperam Bioenergia, do Sebrae Minas Gerais, da Revista Vanguarda e do programa canta minas.
Eu agradeço ao SICOOB pela oportunidade que me foi dada de auxiliar na organização desse evento e de aceitar o programa canta minas como apoiador.
Era um sonho meu poder voltar em grande estilo e assim, juntando o útil ao agradável, tive a feliz ideia de indicar o show do cobra coral para o 4º encontro da mulher cooperativista, um show que eu desejava muito trazer emCapelinha. Assim, o programa canta minas pode apoiar um grande evento e eu me sinto honrado de poder participar.
Registro meus agradecimentos ao quarteto cobra coral e pela cortesia do Kadu Vianna, Flávio Henrique e Mariana Nunes em me ceder diversos cds da carreira solo de cada um e que incluiremos na programação do programa canta minas.
Agradecimentos também, ao Bar e Café No Porão na pessoa da Jacy Magalhães pela costesia em oferecer um jantar para o Quarteto Cobra Coral logo após o show.
Muita gente fez referências ao texto de abertura do show do Cobra Coral. Atendendo aos pedidos, abaixo publico o texto na íntegra
"Primeiramente, eu quero agradecer ao SICOOB pela oportunidade que me foi dada de auxiliar na organização desse evento e de aceitar o programa Canta Minas como apoiador.
Como vocês já sabem, o programa Canta Minas acaba de voltar a fazer parte da programação de rádio Aranãs FM, depois de quase dois anos e meio fora do ar.
Era um sonho meu poder voltar em grande estilo e assim, juntando o útil ao agradável, tive a feliz ideia de indicar o show do Cobra Coral para o 4º Encontro da Mulher Cooperativista, um show que eu desejava muito trazer em Capelinha. Assim , o programa Canta Minas pode apoiar um grande evento e eu me sinto honrado de poder participar.
Antes de anunciar o início do show, eu gostaria de falar sobre algo que observei desde o primeiro dia em que a Lydinha me convidou para ajudar na organização. Havia uma coincidência relativa ao número quatro: seria o Quarto encontro, que presta homenagem a quatro mulheres... até a data inicial do evento tinha a ver com o quatro: seria o dia 22, que somando os algarismos chega-se ao numero 4. A data teve que ser mudada, mas uma outra coincidência aconteceria ao se escolher o Quarteto Cobra Coral para abrilhantar este Encontro.
Segundo dizem os místicos, o número 4 parece representar a ideia de plenitude, de paz, de estabilidade e eternidade. Se bem observarmaos, são quatro elementos fundamentais (terra, fogo, água e ar), as qualidades essenciais (seco, quente, úmido e frio) , são também quatro os temperamentos básicos (colérico, sanguíneo, melancólico e fleumático), fases da lua (cheia, minguante, nova e crescente), pontos cardeais (norte, sul, leste, oeste), estações do ano(outono, inverno, primavera e verão), as operações matemáticas... até o símbolo dá, o trevo, tem quatro folhas. São todos símbolos da unificação da consciência desde os tempos pré-históricos.
O psiquiatra suíço Jung, fundador da psicologia analítica, sugere que o dogma católico da assunção da Virgem Maria em corpo e alma para o céu, é uma afirmação dogmática da quaternidade. Segundo ele, a Trindade Cristã, que é um conceito de perfeição, a ideia do três de Deus requer a inclusão do quatro para atingir a estabilidade, totalidade e plenitude. E disse mais, que psicologicamente, isso é muito importante porque é a inclusão de um elemento terrestre, feminino, na trindade Celestial. O que substituiria a imagem da perfeição pela de plenitude, de totalidade.
Bem dito, isso passemos à apresentação do Quarteto Cobra Coral. Poderia aqui ler um extenso currículo de cada um deles, o que poderei fazê-lo através do programa Canta Minas, mas ouso compará-los com as quatro estações.
Flávio, Kadu e Pedro seriam as estações masculinas. Flávio Henrique, como bom canceriano seria como o inverno, estação que nos remete ao aconchego, à proximidade, dado a sua capacidade de agregar jovens talentos tão distintos e emprestar sua experiência por ter convivido com a expressão máxima da música de Minas, o Clube da Esquina.
Kadu Vianna, geminiano irreverente, que como o outono, estação transitória entre o inverno e o verão, marcada principalmente por mudanças bruscas de temperaturas, traz para o palco a dualidade do canto lírico e popular.
E nessa minha comparação, Pedro Morais seria o verão, ao trazer o seu canto cálido e vibrante forjado nas têmperas do Vale do Jequitinhonha para o Quarteto.
E Mariana Nunes, libriana nascida na primavera, é o elemento feminino que dá a completude de tudo isso. Ela empresta a sua voz de timbre raro e que lembra a suavidade das flores e o colorido dessa bela estaçao.
Com vocês o Quarteto Cobra Coral!!!"