O multifacetado artista Gilmar Souza lançará do livro “Entre a arte e a peleja”
em Belo Horizonte
Gilmar Souza e o seu livro |
Na oportunidade, o multifacetado artista Gilmar Souza lançará o livro "Entre a Arte e a Peleja". Esta sessão está prevista para o dia 14 de junho, às 11 horas, no auditório 1 da Faculdade de Ciências Econômicas (FACE), no Campus Pampulha.
Nascido em no Distrito de São Sebastião de Boa Vista, município de Chapada do Norte, esse trovador e contador de prosas e lorotas não falava nem andava até os cinco anos de idade. Diziam os curiosos que ele estava era inventando na surdina para soltar a língua mais tarde.
Professor de Ensino Religioso, Literatura E História, lecionou nas Escola Estadual Américo Antunes de Oliveira, CEART, EFAT e na Escola Municipal São João Batista.
Radialista, poeta cordelista, trovador, ator, estre de Folia de Reis, membro da Marujada de Nossa Senhora do Rosário Gilmar Souza é também apresentador de eventos e voluntário nos movimentos culturais e em várias instituições que prestam serviços socais.
Gilmar Souza com a lamparina na abertura das OlimPiadas |
Quando se vai a Turmalina não é difícil destacá-lo: sempre com seu chapéu na cabeça e o embornal do lado, ele vai ganhando o mundo com suas boas conversas, sempre levando, nas suas lorotas e prosas bem contadas, o nome da cidade de Turmalina. Afinal, segundo a escritora turmalinense Janeuce Cordeiro, um contador de prosas é sempre um ladrão de sorrisos, uma sementeira de alegria.
O LIVRO "ENTRE A ARTE E A PELEJA
Prefaciado pelo turmalinense Dr. João Valdir Alves de Souza, Professor Associado de Sociologia da Educação na UFMG e Vice-Diretor da Faculdade de Educação (FAE-UFMG), o livro de Gilmar Souza é recheado de prosas, trovas e potocas, folguedos e fanfarras. Gilmar também não se descuida do pedacinho do sertões que cruzou e nem da sua Turmalina, Turmalinda. Tradição, fé e religiosidade popular que permeia o Vale do Jequitinhonha que vale a pena viver e conhecer também são muito bem retratados por este poeta popular que nunca deixa de voltar às suas raízes.
Se Gilmar Souza abusa das estórias hilárias que compõe o imaginário popular e de personagens singulares do Vale do Jequitinhonha, ele também nos leva a reflexões sobre temas como meio ambiente, inclusão social, a luta do dia-a-dia empreendida pelo povo da sua terra e da influência tecnológica sobre a cultura popular.
Dr. João Valdir diz que Entre a Arte e a Peleja, mais que o vocativo próprio de um título, traz duas palavras que suscitam ampla reflexão. Uma dela é a arte, que como muitas outras, é uma palavra polissêmica. De muitos significados e de variadas formas de combinação de seus usos, desde seu entendimento como travessura e traquinagem de meninos desinibidos até as mais elaboradas criações de profissionais que se dedicam, como artistas, a dar forma ao que há de mais sofisticado no pensamento humano.
Por outro lado, a palavra peleja, que deriva de pêlo, é uma palavra que remete a batalha, combate, contenda, labuta. Labutar é produzir arte com o próprio suor, mediante sacrifício, expondo a pele, o pêlo e o couro. E isso é o que faz Gilmar Souza na vida e no seu belo livro que ele passa a dividir agora com todos nós.
Outras informações sobre o evento estão disponíveis em nosso portal: www.ufmg.br/ polojequitinhonha.
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